A existência do machismo remota a tempos antigos, continuando muito presente na sociedade atual e no mercado de trabalho.
Estudiosos como Xenofonte, discípulo histórico de Sócrates, em (354 a.C.), já defendia a tese de que para uma correta harmonia familiar o homem é o provedor social dos bens, cabendo a mulher geri-los convenientemente no âmbito doméstico. Para Xenofonte, o homem era preparado para via social na esfera pública e a mulher seria preparada para reclusão do lar.
Tal preconceito se perpetua até a atualidade. Nas relações sociais é exigido da mulher um comportamento mais contido e discreto, enquanto que o homem tem muito mais liberdade de atuação. Na esfera do relacionamento, uma mulher que teve muitos namorados é tratada como um mau exemplo, enquanto que o homem na mesma condição é exaltado e admirado.
No mercado de trabalho o machismo também existe. Vemos exemplos em que um homem e uma mulher ocupam a mesma função, porém o salário do homem é superior. Outro exemplo comum é a opção de contratação do homem em razão de não precisarem se ausentarem em razão de gravidez.
Esse preconceito tem que acabar. Numa sociedade moderna onde a mulher atua lado a lado ao homem na organização de tarefas domésticas, em que está inserida no mercado de trabalho a fim de ajudar no sustento da família não há mais espaço para machismo. Então, nada mais justo que homem respeite o espaço ocupado pela mulher na sociedade.